Filmes

O mau-tempo fez com que ficasse pelo sofá quase todo o dia e como tinha a adormecido a ver o Analyze This decidi voltar atrás na programação, foi uma luta bastante árdua encontrar o filme no meio da confusão que é o menu da Zon (ou sou eu que estou muito habituado ao MEO) mas lá consegui. Os restantes vieram por arrasto, pois quando voltei a casa depois de já ter acabado de ver o Analyze This estava a dar o Analyze That, ou seja, a continuação do filme e teve de ser tal como tive de ver o The Naked Gun pois foi o filme que começou a seguir e uma boa comédia cai sempre bem.

Perto da uma da manhã e já depois de uma noite típica por Lousada liga-se a telivisão e o que que está a dar? The Untouchables. Sério? Que posso mais eu pedir neste dia que foi em parte reservado à arte cinematográfica? Também se deve referir que em 4 filmes que vi Robert De Niro participa em 3, hat-trick para ele portanto.

Vou dar notas aos filmes porque gosto de fazer esse tipo de coisas, alias, gosto de dar classificações ás coisas, usando normalmente uma escala de 0 a 10, sendo que o 0 equivale a comer merda, bater com o dedo pequeno numa esquina, saltar um músculo da perna enquanto se dorme e 10 equivale a comer pizza, encontrar 5€ no chão ou conseguir chegar ao comboio mesmo antes de partir evitando uma espera de 1h pelo próximo.

Analyze This - 103m  - Comedy | Crime - 1999

A comedy about a psychiatrist whose number one-patient is an insecure mob boss.
(Nota 8)

Analyze That - 96m - Comedy | Crime - 2002

Mobster Paul Vitti is released into Dr. Ben Sobol's care, where only more chaos ensues.

Nota: 6 

The Naked Gun - 85m - Comedy | Crime - 1988

Incompetent cop Frank Drebin has to foil an attempt to assassinate Queen Elizabeth II.

Nota: 8

The Untouchables - 199m - Crime | Drama - 1987

Federal Agent Eliot Ness sets out to stop Al Capone; because of rampant corruption, he assembles a small, hand-picked team.

Nota: 10

#2

I'm gonna do my thing no doubt.

No matter what comes out of your mouth.

Real recognize real, it's true.

And I just can't recognize you.

For friends in low places.

No love for two faces.

And for our friends, now deceased.

One love, rest in peace.

Sinto que cada vez são menos, pelas mais diversas razões sendo que o principal motivo é o desinteresse, e bem, contra isso nada posso fazer, pois com todos os defeitos que possa ter nunca deixei um para trás mesmo quando já o contrário tinha ocorrido.

Tudo muda e isto também mudará quando o coração já não sentir falta e tudo o que valerá apena recordar é que existiu num passado, foi bom e acabou. 

Mario Puzo: "O passado é o passado - Nunca lá voltes. Nem para procurar desculpas, nem justificações, nem felicidade. Tu és o que és, e o mundo é o que é."

Palácio de Cristal

Depois de um bom falafel no Turco extremamente bem acompanhado e de uns dilemas sobre a que sítio iríamos visitar, depois de decidido metemos os pés a caminho, o sítio escolhido foi o Palácio de Cristal que me fez levar uma chapada brutal na cara. Por preguiça nunca tinha visitado aquele que posso considerar um dos melhores sítios onde já estive.
Na margem do Douro encontrei um oásis no meio da selva de cimento, um sítio onde os Pavões se pavoneiam livre e calmamente entre os visitantes, onde as plantas e os jardins organizados de uma forma geometrica constituem uma beleza fora do normal comparadamente com outros jardins que conheço, tudo isto pela modica quantia de: 0€, zero euros, nada; ou seja nem a desculpa do dinheiro posso utilizar para me desculpar de em 21 anos nunca ter entrado naquele sítio magnífico.
Como se tudo isso não chegasse tivemos a sorte de encontrar uma feira do dia da criança, onde estavam representadas vários comandos da PSP, conseguindo sair dali com uns Bons conhecimentos sobre impressões digitais, métodos de investigação e matérias da brigada de inactivação de explossivos. Grande props para os dois agentes que responderam a todas as minhas perguntas!

Milai

A Milai é a Rainha do 252.
O destino ditou que um dia este monte de pelo me viesse ter ás mãos, o seu olhar meigo, o seu ron-ron fizeram-me criar um laço com ela e pensar "ora fodasse, agora já não te largo", chamada para a minha mãe que prontamente sugeriu que a encaminhasse para casa dos meus avós, até porque eles andavam à procura de um gato. Fomos ás compras para a bicha, comida, areia e uma coleira, se não estou em erro e arrancamos em direcção ao 252.

Tal como eu, eles também se apaixonaram e o pedido camuflado de adopção que lhes fiz, que consistiu em pedir um pequeno espaço para a ter enquanto não arranja-se dono foi logo deixado de parte, a Milai era a nova gata da casa, foi dar banho e constatar que estava presente o gato mais meigo de sempre, não estava a gostar nem um bocadinho, mas o ron-ron não parava e as unhas e os dentes nunca se virão.

Entretanto a Milai cresceu, deu à luz 4 filhos lindos, foi uma mãe exemplar, tendo sido eu a ama dos pequenos nos primeiros dias de vida.

Com a minha vinda para o 252 comecei a criar um laço ainda maior com ela, comecei a perceber que ela faz o que quer, quando lhe apetece mas que se comporta sempre com classe sabendo mimar quem a rodeia numa quantidade qb. Não tem horas para chegar mas no máximo vai ao campo que fica a frente ou no que fica atrás, não gosta de colo mas é um autentico cão atrás do meu avo e mais recentemente de mim, ou seja, vive uma vida que eu considero quase perfeita para um gato, acreditando que para ela ser totalmente feliz só lhe falta tirar a coleira que afugenta os pardais que ela tanto se esforça em caçar.

Comida

O facto de o blog ter no nome 252 não é ao acaso, é este número que me fez ter mais um recomeço, fez-me voltar a sentir os cheiros, os sabores, o sol e a terra, a respirar o ar puro e a viver numa paz da qual já não guardava memória.

Esta mudança fez também com que eu começasse a cozinhar, algo que realmente gosto pois sinto-me desafiado pelo meu estômago sempre que o tenho de fazer.

Sempre fui um bom garfo mas nunca me dediquei muito a cozinhar, algo que veio a mudar desde à 2 anos, quando me tornei vegetariano. Este facto fez com que começasse a cozinhar mais para mim, mas a preguiça normalmente ganhava e acabava por comer uma refeição igual ás dos outros só que sem carne ou peixe. Agora, "sozinho" tive a necessidade de começar a cozinhar e como defendo que a fazer, faz-se bem tenho tentado fazer pratos novos todos os dias e ir melhorando aqueles de que mais gosto.

Considero que é necessária muita precisão na arte de bem cozinhar, precisão nas quantidades de cada coisa que no final resulta numa boa refeição. É gratificante poder de imediato provar a nossa ultima experiência podendo fazer todos os juízos que queremos, com o objectivo que como não poderia deixar de ser de procurar a perfeição, algo que só se conseguirá, talvez um dia com muitos pratos (im)perfeitos mas bons (assim o espero).

Têm-me corrido bem, tenho gostado daquilo que tenho feito, sendo que a ajuda preciosa da minha avô e as dicas dos meu avo fazem com que tenha tornado uma “tarefa” num momento de convívio com eles, podendo aprender uma panóplia de coisas como por exemplo: fazer arroz ou sopa, algo que não sabia até à uma semana atrás. 

Por iss,o conforme for cozinhando tenciono ir publicando as fotos por aqui, ficando para já estas que documentam os cozinhados que tenho feito até hoje. 

Feijão frade c/ molho verde e ovo cozido

Massa c/ cogumelos e pimentos salteados

O meu primeiro arroz c/ uma tentativa de hamburguer de
soja e cogumelhos.

Soja à bolanhesa

Pão torrado c/ soja à bolanhesa e queijo

Arroz c/ omelete de queijo, cebola, pimento e cogumelos

Batata cozida c/ ervilhas
Cogumelos salteados c/ cebola e pimento

Salteado c/ Feijão vermelho e preto, pimento, alho francês
cebola e cenoura

Arroz de Cenoura c/ Soja grelhada
Salteado c/ Feijão vermelho e preto, pimento, alho francês
cebola e cenoura

A minha 1º Sopa de:
cenoura, alho francês e feijão vermelho

Massa espiral c/ natas e salteado de: pimento, alho francês,
 cebola, ervilha, milho, cenoura, feijão verde e soja

Hola!

Chegou o dia, que já havia chegado noutras alturas e que morreram em bebés, quando ainda não passavam de nada.

Chegou o dia de criar um pequeno diário, livro de memória, álbum de fotografias ou simplesmente aquilo que me apetecer, porque para já, isto é meu.

Não irá ser perfeito, tal como eu, mas espero que se torne uma ferramenta para que eu possa fazer mais e melhor na busca da perfeição que desejo, que não é mais do que fazer com que todos os meus grandes objectivos se cumpram. Pois os dias mudam, as pessoas mudam e eu próprio mudo sentindo várias vezes que são demasiadas mudanças para um dia, uma semana ou um mês, a verdade é que já não sou o mesmo que era neste mesmo dia no ano que passou e talvez tenham sido mais as coisas, lugares, pessoas que mudaram do que aquelas que permaneceram, pois como constatei, tudo muda e muito provavelmente tudo voltará, demorando o tempo que tiver de demorar. A verdade é que as mudanças assustam-me, fazem-me tremer mas com a ajuda daquela que muitos consideram um defeito eu avanço, degrau a degrau.

A minha impulsividade é algo que em geral não gosto, faço bastantes coisas parvas e desnecessárias por agir sem pensar mas também é ela que nos momentos de mais sufoco me faz arrancar todas as cordas que me atam, algo que o meu lado racionalmente muito dificilmente permitiria. A verdade é que a impulsividade faz com que o meu lado racional se estimule, pois é com ele que além de tapar a merda que por vezes faço que consigo crescer. Podemos então constatar que o lado que mais gosto não poderia viver sem uma que será uma das minhas maiores imperfeições.

Amanhã preciso de acordar fresco e encontrar motivação em mim mesmo.